Nem sempre o que vimos e/ou ouvimos sobre a vida dos outros, sobre o jardim do vizinho nas redes sociais e até mesmo pessoalmente é sua total verdade. Em meio a tantos estímulos de mulheres perfeitas, profissionais perfeitas, mães perfeitas, ficamos muitas vezes nos questionando: será que só eu que não sou perfeita?

Será que só eu que erro?
Será que sou só eu que não estou feliz o tempo todo?
Será que só eu não sou totalmente feliz?
Será que só eu que não tenho filhos?
Será que só eu não casei ainda?
Será que só eu não tenho sucesso?
Ficamos tanto tempo olhando para o outro e muitas vezes desejando a vida do outro que nos afastamos de nós mesmas.
É necessário parar: parar de se comparar, de se criticar, de se diminuir e depositar no outro tudo o que não enxergamos de belo em nós mesmos.
É necessário ouvir a voz que vem do nosso coração e ser preenchida pela paz da nossa verdade: a verdade de quem nós somos!
De que cada uma de nós é unica!
De cada uma de nós é amada!
De cada uma de nós é linda!
De cada uma de nós tem um valor imensurável!
De cada uma de nós é capaz!
De cada uma de nós tem a oportunidade de fazer diferença na vida das pessoas apenas sendo nós mesmas e fazendo disso um propósito.
Mas, muitas vezes seguir em frente da medo: medo de olhar pra si, medo do novo, medo do que não se pode controlar, e para isso precisamos começar aceitando que não temos controle. Queremos nos enganar acreditando que somos como Deus que tem controle sobre todas as coisas e com isso mais uma vez deixamos de viver as nossas vidas olhando para feridas que já estão curadas e cicatrizadas como cadáveres em decomposição esperando pelo enterro.
As suas feridas fazem parte da história e mostram o como você chegou até aqui mas elas não te definem.

Chegou a hora de com muita gratidão e amor encerrar este ciclo e encontrar as suas respostas no seguir, até porque só se consegue superar o que se permite acontecer.
Eu escolho seguir, e você vem comigo?
Escrito por Aline Vieira da Rocha