Olá a todos s companheiros e companheiras dessa jornada de Papos Indiscretos, hoje diferente dos dias em que informo a vocês sobre a sexualidade e o caminho saudável que podemos traçar, vou me dedicar a contar uma história ( se você não leu as histórias anteriores, corre e lê a história da Flor de Lótus e A Flor que também era Rocha).

Sim, aquele mulher que chegou a mim como um rosa, foi desabrochando e se mostrando uma mulher mais especial ainda.

  Hoje vou contar a história de uma mãe cujo ninho estava a caminho de ficar completo. Chegou a mim com 12 semanas mais próximas do seu ninho completo. Era tímida, reservada e delicada: que choque!!! Logo eu tão comunicativa e expansiva. Mas não precisou muito para eu me conectar com ela pois ela era muito especial. Especial pela sua identidade de ser,mas especial também por me presentear com o acompanhamento da sua gestação

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     Aos poucos uma foi falando um pouco da linguagem da outra, e quando vimos tínhamos criado a nossa dinâmica. Uma dinâmica que me proporcionou enxergar muito mais que uma mulher tímida, reservada e delicada, me permitiu enxergar além e ver a dedicação desta mulher com a sua saúde e a saúde da sua bebê, o amor que ela tinha para suas duas filhas, a perseverança que ela teve em todas as divergências da gestação com uma primogênita e com isso me mostrou que eu estava errada quanto a ela : a sua delicadeza era sua força, sua timidez era sua profundidade e seu jeito reservado, era para proteger o que ela tinha de mais sagrado: ela mesma!!!
          Quanto aprendizado nessas 28 semanas!!!
       Falamos sobre a sua primogênita, sobre a bebê a caminho, sobre ser mãe, sobre nossas mães, sobre ser filha sobre gestações, sobre relacionamentos, sobre passado, sobre futuro, sobre tantas coisas. Sim, nós falamos, nós trocamos, nós dividimos uma hora das nossas vidas duas vezes por semana a olhar juntas para alguém em comum: ao ser que ela gerava e eu empoderava a gerar com cada vez mais consciência, propriedade, força e amor. Sim, aquele mulher que chegou a mim como um rosa, foi desabrochando e se mostrando uma mulher mais especial ainda.
        E quando menos percebemos, as semanas se passaram e ela já estava no segundo trimestre. As inseguranças do primeiro trimestre se foram, e com isso a bebê se tornou mais visível aos olhos da alma de sua mãe. Quanto mais ela crescia, mais amor e dedicação brotavam desta futura mamãe de duas filhas. Mas como falamos de um mundo real, o segundo trimestre também veio com dores, noites mal dormidas, cansaço, expectativas quanto ao parto, quanto a maternidade e tudo que girasse em torno da chegada da sua bebê, afinal já estava ficando mais perto.
        Foram momentos de manter o foco e a dedicação à gestação.  E sessão após sessão, uma semana de cada vez, um dia de cada vez as ansiedades foram amenizando, o descanso aumentando, a cobrança diminuindo e a descoberta de que é possível ser mãe de duas filhas se tornando real.
         E por fim, o terceiro e último trimestre chegou!!!!
        Ah, que surpresa!! Depois de semanas dedicadas a um desejo de parto vaginal, a notícia que sua bebê estava sentada chegou. Que golpe a ela!! Mas como já era de se esperar, ela não se abalou. Se frustrou? Sim Ficou triste? Sim Desistiu?Não
       Tentou todas as técnicas possíveis para que seu desejo de ter um parto vaginal fosse realizado, mas sem sucesso. Foi ai que percebeu que a sua vontade não era a vontade de sua bebê e decidiu escolher ouvir sua filha e fazer o que era melhor para as DUAS. E numa madrugada de uma quinta feira, as 2:24 nasceu de parto cesariana sem tannnta dor ( palavras da parturiente)  sua segunda filha com saúde e uma mamãe de duas filhas LINDAS!!!
            Foi uma honra ter este momento lindo da sua vida dividido e confiado fisicamente a mim.

Escrito por Aline Vieira da Rocha

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